O objetivo desse projeto foi de engrandecer a arquitetura num simples jogo de volumes e iluminações. Uma cenografia admirável e mágica que propõe funcionalidade com elegância.
O hall de entrada, cartão de visitas de toda torre que se preza, deve ser imponente, formal, mas sem intimidar. Para esse projeto, nós buscamos o diálogo com a arquitetura da torre original e sua pureza herdada do arquiteto Mies. O projeto propõe jogos de volumes puros, formando uma composição que cria um movimento das linhas e secções retas baseado num conceito de deslocamento, movimento e conjunto.
Os jardins interiores, visíveis desde a entrada, trazem vida ao hall, completanto as perspectivas dos espaços.
O granito do chão é decorado pelo enorme “tapete” branco de pedras que reproduz a geometria do prédio.
O pé-direito alto do hall de entrada foi valorizado. A verticalidade dos elementos da fachada é enfatizada pela iluminação indireta e por grandes abajures de vidro de 7,60 metros de altura, com linhas verticais livres em serigrafia verde.
A partir dos volumes da área da recepção, estruturas sucessivas compostas de uma mureta dourada e de grandes paredes prateadas ou brancas brincam em profundidade e em perspectiva com as dimensões evolutivas.
Concurso
PROGRAMA
Projeto da arquitetura de interiores do hall da torre e circulações
CLIENTE
Groupe Foncière des Régions
ARQUITETA
Elizabeth de Portzamparc
ÁREA
2.000 m²
©2Portzamparc – Elizabeth de Portzamparc arquiteta