Elizabeth de Portzamparc participou do concurso em colaboração com a equipe de Christian de Portzamparc para realizar uma extensão do Museu Nelson Atkins em maio de 1999.
No programa era pedido que fossem feitos esboços da museografia. Ela imaginou salas para apresentar as coleções de arte africana e as salas de exposição de Noguchi.
Para as salas de arte africana, a cenógrafa desenvolveu o conceito de passeio urbano, já imaginado antes para o Museu Nacional da Coréia, com a ideia de ruas interiores que ligam as salas, através das quais vê-se o interior das salas de exposição por meio das aberturas (nichos ou vitrines).
« Para instalar as obras do escultor, criei um espaço semi-cercado cujas aberturas ficam abaixo do nível do grande poço que circunda o prédio projetado por Christian de Portzamparc. » Esse espaço recebe a água que vem do exterior, sob a forma de minicascatas, chegando pelas aberturas abaixo das janelas em pequenos lagos interiores e atravessa também o espaço como pequenos córregos cobertos de lajes de vidro. Essa cenografia interior, feita como uma continuação da paisagem exterior, é uma tentativa de retomar a vontade do artista de relacionar as esculturas com a água.
Concurso
PROGRAMA
Museografia e cenografia do Museu Nelson Atkins
CLIENTE
The Nelson Artkins Museum
ARQUITETA
Elizabeth de Portzamparc
ÀREA
5.000 m²
©2Portzamparc – Elizabeth de Portzamparc arquiteta