©Wade Zimmerman
©2Portzamparc - Elizabeth de Portzamparc Arquiteta
©Serge Urvoy

Musée de la Romanité

França - Nîmes 2012 › 2017
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©Nicolas Borel

O Musée de la Romanité cria um diálogo arquitetural forte com as Arenas de Nîmes, das quais ele está separado por dois mil anos de História. Atravessado pelo vestígios da muralha romana, ele se implanta na espinha dorsal do terreno, que outrora fora o limite entre a cidade da Idade Média e a cidade moderna.

O diálogo estabelecido se expressa através de um jogo de oposição e complementaridade. Diante da massa de pedra e do magnífico desenho dos arcos verticais que Roma legou, o edifício do museu irradia em uma presença clara e luminosa, uma arquitetura contemporânea fluida e diáfana, cujos drapeados horizontais parecem levitar sobre o chão e sobre o jardim arqueológico. Com o Palácio de Justiça em frente, o Museu enquadra uma nova visão da praça e da curva das Arenas de forma respeitosa e excepcional.

Composta de 7.000 lâminas de vidro translúcido, a fachada forma uma cortina flexível que combina a transparência moderna com a tradição de uma arte romana da maior importância, o mosaico, evocando assim um elemento central das coleções do museu. Os reflexos e ondulações desse mosaico de vidro evoluem de acordo com os diferentes momentos do dia. Uma obra dentro de uma obra, a fachada é animada por reflexos cinéticos, com variações sutis de acordo com o ângulo, inclinações, ocos e protuberâncias, que acentuam seu movimento e o metamorfoseiam constantemente ao longo das horas e das estações, criando um diálogo com a cidade, refletindo suas cores, sua luz e a vida ao seu redor.

O edifício e o percurso museográfico são organizados em torno da rua interior que segue a muralha de Augusto, primeiro imperador romano. Accessível a todos, essa passage pública cria uma abertura visual e conecta a praça das Arenas ao jardim arqueológico. No centro dessa passage, um átrio de 17 m de altura revela uma cenografia dos fragmentos da “Fonte”, convidando a entrar no museu.

O percurso ascendente através das coleções termina no terraço do rooftop, um mirante sobre Nîmes e seus 21 séculos de História, tendo em primeiro plano as Arenas e à distância a Torre Magna, vestígio do antigo território de Augusto. Espaço público acessível a todos e ponto de encontro, esta praça nas alturas permite que o espaço urbano penetre no museu.

Concurso, projeto vencedor

Programa

Urbanização do îlot Grill. Construção do Museu da Romanidade, do jardim arqueológico e de um centro de congresso. Museografia.

Cliente

Cidade de Nîmes

Arquiteta

Elizabeth de Portzamparc

área

9.100 m²