Embaixada da França em Berlim

Elizabeth de Portzamparc participou do concurso para a realização desse prédio juntamente com Christian de Portzamparc. Ela criou para a embaixada os espaços de recepção, de residência e a cafeteria (plantas, volumes e materiais). Realizou também quarenta criações originais de móveis, tapetes e luminárias para esses ambientes.
Sua escolha foi de criar um contexto elegante, sóbrio e solene que possibilitasse a instalação de obras de arte criadas especialmente para essa embaixada por grandes artistas contemporâneos como Niel Toroni, François Morellet, François Rouan, Georges Noël e Bernard Frize.
Nos grandes salões, o teto falso e oblíquo dinamiza e dilata o espaço de forma sutil, sem quebrar a sobriedade desejada. Em todas as peças, os materiais são nobres e acolhedores, sob uma iluminação afável que corresponde aos ambientes. A cafeteria, espaço mais familiar da embaixada, apresenta um jogo de formas e cores lúdicas.
Essses espaços, em conjunto, exprimem congruência em sua arquitetura, mobiliário e obras de arte, atendendo à demanda do Ministério das Relações Exteriores da França.