Elizabeth de Portzamparc pensou em criar interiores solenes, elegantes, mas sem torná-los intimidadores. Para tanto, ela desenhou uma mobília rigorosa, com linhas simples, em total coerência com a arquitetura do prédio. Ela quis evitar a “tentação das formas”, pois as tendências e estilos de uma época saem de moda rapidamente.
Uma associação de materiais sólidos e indemodáveis foi utilizada: pedra, cimento, madeira, metal, couros tratados. A ideia foi compensar o aspecto aconchegante de uns pelo aspecto frio ou bruto dos outros. Elizabeth pensou essa mobília como uma arquitetura em escala humana, para dar um acabamento final ao prédio.
Concurso
PROGRAMA
Design de interiores de 10 tribunais de acordo com os regulamentos e organização espacial exigidos por este tipo de instituição.
CLIENTE
Ministère de la Justice
ARQUITETA
Elizabeth de Portzamparc
ÁREA
950 m²
©Gitty Darugar