Estrutura central do campus, a Biblioteca Condorcet será um dos principais pólos de animação do Campus Condorcet, dos seus arredores e do resto da cidade de Aubervilliers.
Os catálogos de 45 bibliotecas especializadas em Ciências Humanas e Sociais poderão ser consultados por todos os estabelecimentos do Campus Condorcet, tanto pelos Estudantes como por um público mais vasto.
Além de jardins, a biblioteca será constituída por espaços para consulta e pesquisa, com capacidade para 1.432 pessoas sentadas, zonas de logística, arquivo e reserva técnica, um grande átrio central, um café e uma livraria.
Haverá exposições abertas ao público e áreas de trabalho, às quais terão acesso os alunos e moradores do bairro.
O edifício é composto por dois grandes volumes assimétricos, ligados por dois outros volumes suspensos menores, que abarcam o grande átrio interior central. Situado no eixo norte-sul, este espaço representa um ponto de convergência natural, de passagem e de encontro.
Existe sem dúvida na arquitetura da Biblioteca Condorcet uma relação direta muito forte com o espaço exterior. Ponto de partida para a descoberta da Biblioteca, é através do nível térreo, quase totalmente envidraçado, que se tem acesso a todas as áreas do serviço público. É um espaço de acolhimento e orientação dos utilizadores, que permite uma leitura clara do modo de funcionamento do edifício.
A ligação com o exterior é omnipresente. Todas as salas são prolongadas por diversos terraços e varandas, permitindo aos utilizadores de usufruir dos espaços de trabalho e de leitura ao ar livre.
Situado em pleno centro da biblioteca, o átrio estabelece o primeiro contato entre o público e o edifício. Cria a relação interior/exterior. Muito flexível, a Biblioteca Condorcet foi desenhado de forma que no futuro possam ser feitas expansões.
Lajes oblíquas e varandas em metal cinzento se inserem nos ângulos do edifício, criando um “movimento” que torna o conjunto mais leve e aerado.
O átrio central será coberto por um telhado tipo “shed” em vidro. Fonte de luz natural, essa estrutura, que exemplifica perfeitamente o caráter “low tech” pretendido neste projeto, deixará entrar o calor no inverno e sair o ar quente no verão, garantindo desse modo a ventilação natural do espaço.
Pensado de maneira racional, o projeto deu prioridade às economias de meios, ao usar formas simples, conseguindo no entanto uma construção de qualidade, harmoniosa e funcional, favorável ao estudo e à pesquisa. Voltadas para o exterior e inundadas de luz, as salas de leitura serão constituídas por grandes espaços abertos e outros mais aconchegantes, onde o utilizador poderá desfrutar de uma certa intimidade.
Estas soluções permitem melhorar o desempenho energético do edifício, sem que sejam necessárias mais amplas medidas. Além disso, a filtragem da ventilação resulta em uma melhor qualidade do ar.
Cada um dos dois blocos principais será coberto por um terraço-jardim, que aumenta a inércia térmica do edifício, neutraliza os fenômenos de escoamento das águas ligados à impermeabilização dos solos e embeleza a paisagem dos prédios vizinhos. Parcialmente abertos ao público, estes terraços irão expandir os espaços de trabalho para o exterior e transformar-se em autênticos miradouros do Campus universitário Condorcet.
Concurso, projeto vencedor
Programa
Os catálogos de 45 bibliotecas especializadas em Ciências Humanas e Sociais poderão ser consultados por todos os estabelecimentos do Campus Condorcet, tanto pelos Estudantes como por um público mais vasto. Além de jardins, a Biblioteca será constituída por espaços para consulta e pesquisa, com capacidade para 1.432 pessoas sentadas, zonas de logística, arquivo e reserva técnica, um grande átrio central, um café e uma livraria. Haverá exposições abertas ao público e áreas de trabalho, às quais terão acesso os alunos e moradores do bairro. A transformação do rossio Germaine Tillion também está prevista.
Cliente
Région Ile-de-France
Arquiteta
Elizabeth de Portzamparc
área
23.060 m²
©2Portzamparc – Elizabeth de Portzamparc arquiteta